Salvar a <i>Cerâmica de Valadares</i>

Os tra­ba­lha­dores da Cerâmica de Va­la­dares de­ci­diram des­locar-se hoje a Lisboa, para re­cla­marem do Mi­nis­tério da Eco­nomia me­didas que per­mitam vi­a­bi­lizar a em­presa, em ac­ti­vi­dade há 90 anos e que em­prega mais de 400 pes­soas.

A de­cisão foi con­cre­ti­zada na sequência de um ple­nário, dia 10, após um pe­ríodo em que a pro­dução es­teve in­ter­rom­pida. A sus­pensão da la­bo­ração, desde 29 de De­zembro, foi jus­ti­fi­cada com a falta de pa­ga­mento de gás. Os pro­blemas – como re­feriu o co­or­de­nador da Co­missão de Tra­ba­lha­dores, ci­tado pela agência Lusa – não se devem a falta de en­co­mendas.

A pro­dução foi re­to­mada, mas a ad­mi­nis­tração rei­terou as di­fi­cul­dades de te­sou­raria. Se­gundo veio a pú­blico, serão ne­ces­sá­rios 1,5 mi­lhões de euros para fazer face a com­pro­missos ime­di­atos, numa dí­vida total que os­ci­lará entre quatro e cinco mi­lhões de euros e que seria com­ple­ta­mente co­berta por cré­ditos de 8,5 mi­lhões sobre cli­entes.

O PCP ex­pressou so­li­da­ri­e­dade aos tra­ba­lha­dores, com uma de­le­gação que, du­rante a jor­nada de dia 6, deu a co­nhecer a per­gunta que o Grupo Par­la­mentar co­mu­nista di­rigiu ao Go­verno, no final de De­zembro, exi­gindo me­didas que per­mitam a la­bo­ração da em­presa e a ma­nu­tenção dos postos de tra­balho. O Par­tido, como no­ti­ciámos na se­mana pas­sada, con­denou a pos­tura de­ma­gó­gica do exe­cu­tivo mu­ni­cipal do PSD e de Luís Fi­lipe Me­nezes neste caso.



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